quarta-feira, 13 de junho de 2012

RESUMO DOS 6 PRIMEIROS CAPITULOS DO LIVRO VERSOS SONS E RITMOS

LIVRO VERSOS SONS E RITMOS. Digo que a poesia é um modo de ser criança—cria para onde quer. As frases tem pernas: Os poemas convidam ao som e às imagens das palavras amigas. Ou seja, são como organismos vivos e propõem eles próprios a chave para sua compreensão. Sua leitura envolve apelos sensoriais (os poemas convidam/ao som e às imagens) e associações entre “palavras amigas”. Segundo Quintana, as “rimas” caminham até a “esquina do poema” e descobrem um parentesco surpreendente: são “ rimas”, pela semelhança sonora; são “desconhecidas” , porque, antes desta “esquina”, não costumavam estar juntas. UM DISCURSO ESPECÍFICO. Nos textos comuns, não literário, ocorre a preocupação com outra operação, tão importante quanto a primeira: a combinação. Desse modo, seleção e combinação de palavras articulam-se, criando no texto algumas pistas para o leitor. Seleção e combinação de palavras são pautadas não apenas pelo critério da significação, mas também por outros critérios, como o rítmico, o sintático, o sonoro, o decorrente de paralelismo e jogos formais. Quando nos comunicamos, entram em jogo seis elementos: o emissor, o destinatário ou receptor, o contexto, o canal, o código e a mensagem. Conforme o elemento da comunição que se deseja enfatizar, há predomínio de uma função da linguagem. Se prevalecer o emissor, tem-se a função emotiva; se for o destinatário ou receptor, valorizava-se a função conativa ou apelativa; se o priorizado for o contexto ou referente, trata-se de função referencial; caso o mais importante seja o canal de comunicação, será a vez da função fática; caso avulte o código empregado, tem-se a função metalinguística; quando a ênfase for na própria mensagem, predomina a função poética. UNIDADE DO POEMA Como toda obra de arte, o poema tem uma unidade, fruto de características que lhe são próprias. Igualmente, será preciso considerar o poema em função das condições de produção: quem o escreveu? Quando? Com qual finalidade? Dirigido a qual interlocutor? A leitura que fazemos hoje é a mesma ou se alterou? Na etapa final da interpretação, é preciso que o leitor leve em conta a unidade do poema, assim como as relações entre entre texto e contexto. NÃO HÁ RECEITAS Cabe ao leitor ler, reler, analisar e interpretar. Mas, de certo modo, é possível pensar em “técnicas” de analise que seriam uma espécie de apoio para a leitura do poema. A interpretação dificilmente será a palavra final, se for feita por uma só pessoa. O texto literário talvez seja aquele que mais se aproxima do sentido etimológico da palavra “ texto”: entrelaçamento, tecido. Como “ tecido de palavras”, o poema pode sugerir múltiplos sentidos, dependendo de como se perceba o entrelaçamento dos fios que o organizam. Ou seja: geralmente, ele permite mais de uma interpretação. Dada a plurissignificação inerente ao poema, a soma das varias interpretações seria o ideal. 2° CAPITULO O RITMO DO POEMA NO COMPASSO DA VIDA O ritmo aparece também na produção artística do homem. Como o ritmo faz parte da vida de qualquer pessoa, sua presença no tecido do poema pode ser facilmente percebida por um leitor atento, que é, ao mesmo tempo, um ouvinte. O RITMO COMO CRIAÇÃO DO POETA O ritmo é formado pela sucessão, no verso, de unidades rítmicas resultantes da alternância entre silabas acentuadas ( fortes) e não-acentuadas (fracas); ou entre sílabas constituídas por vogais longas e breves. Cada verso ocupa uma linha, marcada por um ritmo especifico. Um conjunto de versos compõe a estrofe, dentro da qual pode surgir outro postulado métrico: a rima, ou seja, a semelhaça sonora no final de diferentes versos. A métrica é, de certo modo, exterior ao poema. Ao compor, o poeta decide se vai, ou não, obedecer às leis métricas que seriam um suporte ou ponto de apoio. O ritmo pode decorrer da métrica, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta. Ele pode resultar ainda de uma serie de efeitos sonoros ou jogo de repetições. O poema reúne o conjunto de recursos que o poeta escolhe e organiza dentro do seu texto. Cada combinação de recursos acarreta um novo efeito. Pro isso cada poema cria um novo ritmo. O objetivo é que se passe a ler o poema com os olhos e os ouvidos, isto é, como uma organização visual e sonora. O leitor comum perceberá o ritmo poético isolado do significado, enquanto o leitor atento, treinado a ouvir, poderá captar no poema o ritmo e o significado como uma unidade indissolúvel. 3° CAPITULO CADA ÉPOCA TEM SEU RITMO Escandir significa dividir o verso em sílabas poéticas. ASSIMETRIA A partir das primeiras décadas do XX, o ritmo dos poemas começa a ser cada vez mais solto e distanciado das regras da métrica tradicional. O ritmo liberado do poema refletem o novo modo de vida do século XX. Nos dois casos, o ritmo faz parte de uma concepção de arte, de uma visão de mundo. Não há um ritmo melhor, outro pior; apenas ritmos diferentes, cada um traduzindo um modo de ver o mundo e de viver. 4° CAPITULO A MARCAÇÃO LATINA Para metrificar ou “medir” versos existe mais de um tipo de versificação. Entre os latinos e os gregos da antiguidade clássica havia o sistema quantitativo: considera-se a alternância entre sílabas longas e sílabas breves. De acordo com a distribuição das sílabas longas e das breves, o poeta compunha diferentes segmentos de versos, chamados pés. Com o passar do tempo, em vez de duração, ou seja, alternância entre longas e breves, passou-se ao critério de intensidade, isto é, à alternância entre sílabas acentuadas e não acentuadas. Em português, nosso sistema é o da contagem de sílabas métricas, ou seja, o sistema silábico-acentual. Conta-se o numero de sílabas dos versos; em seguida, localizam-se as sílabas fortes, tônicas ou acentuadas em cada verso. Certas épocas são rígidas, impondo regras de composição. Outras são menos rigorosas, permitindo ao escritor a liberdade de compor com certa independência em relação a regras. CONTANDO AS SÍLABAS MÉTRICAS A organização do poema em versos agrupadas em estrofes faz o ritmo saltar aos olhos do leitor. A rima, quando presente,acentua essa impressão. No entanto, é a cadencia do verso lido em voz alta que realmente indica a alternância de sílabas fortes e fracas. São as regras de versificação ou de metrificação que estabelecem onde deve cair o acento Tonico em cada tipo de verso. 5° CAPITULO VERSOS REGULARES VERSOS BRANCOS Quando os versos obedecem às regras métricas de versificação ou acentuação, mas não apresentam rimas, chamam-se versos brancos. VERSOS LIVRES Os versos livres não obedecem a nenhuma regra preestabelecida quanto ao metro, à posição das sílabas fortes, nem à presença ou regularidade de rimas. Esse tipo de verso, típico do Modernismo, vem sendo muito usado a partir da segunda década do século XX. O verso livre é muito mais difícil que o regular, embora possa dar a impressão contrária. Uma observação importante: a diferença entre os tipos de verso é somente de estrutura, não de qualidade. Há belos poemas em versos livres. O modo de compor traduz a visão de mundo de uma certa época. Muda o modo de vida, mudam as formas artísticas. Cada poeta escolhe o ritmo que julgar adequado ao tema que vai tratar. O leitor deve buscar integrar o ritmo, seja ele qual for, aos demais aspectos estruturadores do poema. 6° CAPITULO ESTROFES DISTICOS, TERCETOS... estrofe é um conjunto de versos. Uma linha em branco vem antes, e outra depois da estrofe, separando-a das demais partes do poema e marcado a sua unidade. Há estrofes de diferentes tamanhos. De um só verso, de dois , de três ou maiores. São frequentes os poemas que mesclam mais de um tipo de estrofe. REFRÃO O refrão facilita a memorização nas canções, tendo um papel rítmico importante em todas as épocas. QUADRINHA É o poema de quatro versos que, geralmente desenvolve um conceito relativo à filosofia popular.

VISITA AO MUSEU OLÍPIO CAMPOS

 APRESENTAÇÃO
História
Quem conhece Sergipe certamente já ouviu falar da importância histórica, política e cultural do Palácio Olímpio Campos - um dos mais importantes patrimônios do estado. Idealizado na época do Brasil Império, inicialmente, pelo então Presidente de Sergipe, Dr. Salvador Correia de Sá, em 1856, o “Palácio Provincial” seria criado para funcionar como sede do Governo do Estado e residência do governador na capital sergipana, tendo em vista  que a mesma já havia sido transferida de São Cristóvão para Aracaju. Este projeto, de autoria dos engenheiros Francisco Pereira da Silva e Sebastião Pirro, não foi aprovado naquela época e, posteriormente, em outras gestões, foram apresentadas novas propostas para a construção do Palácio, mas que também não obtiveram êxito.
Na presidência do Dr. Manuel da Cunha Galvão foi elaborado um novo projeto, também de autoria de Francisco Pereira da Silva, que foi, finalmente, aprovado pelo Governo Imperial. Este projeto sofreu alterações com a construção de um pavimento superior, tornando-se mais adequado às necessidades funcionais da sede do Governo Provincial. No pavimento térreo funcionariam as Secretarias de Governo e no pavimento superior, a sala de despachos e a residência do governador. Essas obras foram iniciadas em 1859 e concluídas em 1863, na presidência do Dr. Joaquim de Mendonça.
Somente em 12 de julho de 1954, através da Lei nº 575, no governo de Arnaldo Garcez, o casarão foi denominado “Palácio Olímpio Campos”, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote Monsenhor Olympio de Souza Campos, cuja personalidade política ganhou destaque em todo território nacional, especialmente como deputado federal, presidente do estado e senador, até meados de 1906 – ano do seu falecimento. Mais de cento e vinte anos após a sua inauguração, em 1985, o Palácio Olímpio Campos foi tombado, através do decreto nº 6.818 de 28 de janeiro, por ser um dos mais significativos monumentos da arquitetura oficial e importante referencial da história política e da cultura sergipanas.





Com seu estilo eclético, de influência neoclássica, o Palácio teve originalmente todas as suas paredes construídas em pedra e cal (da Cotinguiba) e com vigamento de madeira de lei e piso de largas tábuas de Jequitibá e outras madeiras, no pavimento superior. No início do século XX, o Palácio sofreu uma grande reforma, sob as referências do ecletismo europeu, que alterou significativamente sua fachada e seu interior.
Realizada por uma equipe de artistas italianos, que naquela época encontrava-se na Bahia - Belando Bellandi (arquiteto e escultor); Orestes Cercelli (arquiteto e pintor); Bruno Cercelli (pintor); Orestes Gatti (escultor, fundidor e pintor); Fiori (fundidor); Frederico Gentil (que trabalhava em serviços de assentamento); e Pascoal del Chirico (escultor responsável pelas esculturas da platibanda) - essa reforma foi iniciada no governo do General Oliveira Valadão e concluída na gestão do Marechal Pereira Lobo, em 1920, época da comemoração do 1º Centenário de Emancipação Política de Sergipe.
Como todo edifício de caráter monumental, o Palácio Olímpio Campos recebeu platibanda em toda a sua extensão e na fachada principal, três frontões e decoração externa com estátuas. Internamente, destacavam-se o trabalho de relevo em estuque com pintura decorativa nos salões principais e a escadaria principal, revestida em mármore, com gradil em ferro e bronze, e decorada com esculturas que representam a figura mitológica do Deus Netuno. Após essa grande reforma, o casarão já passou por pequenas adequações internas, sobretudo no pavimento térreo.
Histórico e Informações
O Palácio Olímpio Campos já sofreu diversas intervenções físicas, com o objetivo de preservar sua identidade visual. Em 2007, a atual gestão do Governo de Sergipe desenvolveu um projeto arquitetônico, visando resgatar a identidade histórica do Palácio e dar nova funcionalidade às suas áreas administrativas. Nesta ocasião, também foi iniciado um amplo processo de recuperação do imóvel, contemplando uma reforma civil das áreas internas; a restauração da estrutura  física e dos elementos artísticos presentes no casarão; a restauração dos bens móveis do Olímpio Campos; e a reforma da fachada do Palácio.
Essa iniciativa surgiu após um estudo técnico, realizado pela arquiteta Arabela Alves Rollemberg Mendonça, com o objetivo de avaliar o estado de degradação do edifício e de conservação dos seus materiais e de sua estrutura. Esta análise apontou problemas ligados à falta de conservação preventiva ou da mínima manutenção, que estavam gerando instabilidade no conjunto. Segundo a arquiteta, "Com o desgaste do revestimento ornamental e o aparecimento de fissuras, a umidade que penetrou gradativamente foi oxidando os elementos de fixação e de confecção dos adornos em ferro, que expandidos, provocaram fissuras e desprendimentos, permitindo cada vez mais a penetração da umidade e alimentando o ciclo do processo de degradação da matéria original.
Outros vários fatores contribuíram para a degradação do edifício, como o crescimento de vegetação nas fachadas, interferências construtivas sofridas ao longo do tempo, modificações do diagrama do telhado e a introdução de materiais novos incompatíveis com os existentes. Além disso, o centro da cidade de Aracaju, onde se localiza o monumento, tem grande volume de trânsito, inclusive de veículos pesados, que poluem e provocam trepidações, acelerando o processo de degradação".
O novo projeto prevê, além da funcionalidade do processo de reforma e restauração do Olímpio Campos, higienização, reinstalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, climatização, limpeza, instalação de extintores de incêndio e de rede de Internet, desumificação, dessalinização, dentre outros trabalhos necessários para uma verdadeira recuperação e revitalização do Palácio. Orientado pelos princípios da autenticidade, reversibilidade e compatibilidade entre matérias e a utilização de técnicas apropriadas, o atual governo está preservando a originalidade da obra e da memória sergipana, possibilitando o acesso público a esse monumento e à sua valiosa história política e cultural. Desta forma, com a reinauguração do Palácio Olímpio Campos, prevista para o início de 2010, o Governo de Sergipe irá devolver à população um importante patrimônio, que deixará de representar apenas a sede da política estadual para se transformar no maior símbolo do poder democrático de Sergipe: a casa do povo.

Circuito de Visitação

O circuito iniciará pelo pavimento inferior a partir do hall, e da recepção onde o visitante fará todos os trâmites para iniciar a visitação que será acompanhada por um monitor, quando solicitado, ou individualmente, e seguirá um roteiro histórico e didático. A mostra do pavimento térreo tem como objetivo mostrar o período de transição entre o Império e a República destacando momentos importantes desses períodos para o povo sergipano e para o Estado. Já, no pavimento superior o visitante terá a oportunidade de conhecer as áreas monitoradas que compõem o Palácio do Governo, a exemplo do gabinete do governador, salão nobre e dos espaços que já serviram como residência de governadores sergipanos e de seus familiares.
O Palácio também possui áreas de acesso livre além de áreas administrativas, de acesso restrito aos funcionários, a exemplo do Setor de Segurança, Reserva Técnica, Manutenção e Limpeza e Cozinha.



PAVIMENTO TÉRREO
Hall de Entrada
O hall de entrada do Palácio Olímpio Campos abriga dois importantes painéis encomendados durante o Governo Leandro Maciel (1955-1959) e desenvolvidos na década de sessenta, no Governo de Luiz Garcia, pelo artista plástico sergipano Jordão de Oliveira. As imagens retratam elementos da base econômica de desenvolvimento do Estado - do lado esquerdo, as atividades mais antigas como o ciclo da monocultura canavieira e a criação de gado. Do lado direito, atividades historicamente mais recentes, como a cultura do coco e da produção do sal. A escadaria, que demonstra a suntuosidade da obra arquitetônica do Palácio, é ladeada por quatro esculturas de autoria do artista italiano Gatti em bronze, sobre o corrimão, que representam os limites do Estado.

Espaço Província


Este ambiente apresenta os principais elementos que marcaram o período imperial em Sergipe, por meio da exposição de mobiliário, insígnios, documentos históricos e símbolos cívicos. Neste ambiente, há também a relação dos Presidentes de Província de 1820 até 1889, quando se proclamou a República.
Tour em 360 graus clique aqui.
Galeria dos Governantes Republicanos
Esse espaço expõe através de fotografias, os governantes de Sergipe, de 1889 até os dias atuais. Neste local, são apresentados também os principais símbolos cívicos republicanos do estado.


Espaço Olímpio Campos


O Espaço Olímpio Campos conta a história do Palácio a partir do surgimento de Aracaju como Capital do Estado e da necessidade de se ter um prédio específico para os governantes da Província e depois, do Estado.
Espaço Fausto e Olímpio

Um dos momentos mais marcantes da política sergipana foi o da disputa política entre duas grandes lideranças: Fausto Cardoso e Olímpio Campos. Mentores de uma divergência ideológica, entre o liberalismo e o conservadorismo, Fausto e Olímpio tiveram suas histórias marcadas por lutas e aspirações que culminaram no assassinato dos dois líderes. O fato, ainda que trágico, serviu para exaltar e fixar preceitos de independência e liberdade em todo o Brasil e, como uma importante herança, às novas gerações de Sergipe.

Sala Cidade de Aracaju


O nascimento de Aracaju foi um desafio para as autoridades que conceberam e realizaram essa mudança. Do ponto de vista geográfico, a área escolhida pelo Presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, estava localizada em uma região pantanosa, com muitos mangues e lençóis de água. Planejada, originalmente, por Sebastião José Basílio Pirro, seguindo um plano de tabuleiro de xadrez, suas ruas, casas e edificações públicas suplantaram pântanos, braços de rio e areais. Foi nesse ambiente que se desenvolveu a vida urbana da capital e onde surgiram, no séc. XIX, seus primeiros grandes conjuntos arquitetônicos. Para homenagear a capital sergipana, esta sala mostra registros fotográficos da sua evolução urbana e uma maquete, doada pela Prefeitura Municipal de Aracaju, que projeta o desenho da capital entre as década de 20 e 40.


Galeria de Arte


Riqueza de história e riqueza de cultura. O acervo artístico do Palácio-Museu Olímpio Campos é um dos maiores do nosso estado. Na Galeria de Arte, os visitantes vão se encantar com obras variadas, de temas e gêneros diversos, criadas por artistas plásticos renomados, a exemplo dos sergipanos Horácio Hora, J. Inácio, Leonardo Alencar, Jordão de Oliveira, Florival Santos, Jenner Augusto e Oséas Santos.




PAVIMENTO SUPERIOR

Sala de Espera


A construção do Palácio tinha inicialmente uma divisão bem definida: o pavimento térreo serviria para as ações administrativas e o pavimento superior para a residência e espaços privativos dos Governantes. A divisão inicial mostrou-se logo superada e vários ambientes mudaram de destinação ao longo do tempo. Este ambiente já foi utilizado como Sala de Espera de visitantes, que eram recebidos em audiências pelos Governadores. A exposição é feita com peças de mobiliário, obras de arte e cristais.







Sala de Reunião


Até 1995, quando o Palácio Olímpio Campos ainda era a sede do Governo, os governadores realizavam nesta sala as reuniões mais importantes. A exemplo de Lourival Batista e Luiz Garcia, muitos governadores assinaram aqui atos importantes, como a construção do Estádio de Futebol Lourival Batista, da Maternidade Hildete Falcão, do Hotel Palace, da Estação Rodoviária Luiz Garcia e da criação do Banese, dentre outros. No Governo de Paulo Barreto, esta sala foi cenário da autorização de construção da Biblioteca Pública Epifânio Dórea, a ala infantil do Hospital São José, entre vários outros atos de relevo público. A exposição nesta sala é composta por mobiliário de época e objetos que pertenceram a governadores, a exemplo de Paulo Barreto.

Salão de Recepção


A vida governamental é sempre marcada pelas atividades protocolares, que exigem solenidades importantes para a vida social. Neste salão, aconteceram as posses dos ex-governadores Lourival Batista, Seixas Dória e Luiz Garcia, e reuniões sociais com a presença de visitantes ilustres, como o próprio Presidente Castelo Branco. A sacada também foi usada diversas vezes para discursos públicos e importantes pronunciamentos em momentos solenes.








Salão Nobre

Originalmente, este salão era utilizado para receber as mais importantes autoridades, com todos os requintes de sofisticação que marcavam o protocolo do Poder Público. Por aqui, já passaram diversos Presidentes da República, Embaixadores e cônsules. Também no Salão Nobre se realizavam solenidades de condecoração de personalidades, sobretudo as da Ordem do Mérito Aperipê.


Assessoria do Governador

O dinamismo da ciência política não poderia ser contado sem a presença dos assessores da política, que além de auxiliar, possibilitaram a preservação e o resgate de registros fotográficos e documentais de muitos atos de governo. Este ambiente, durante muitos anos, serviu como gabinete de trabalho desses assessores.


Secretaria do Governador

A secretária do Governador era a pessoa mais próxima às atividades particulares e profissionais do Governador e que organizava, neste Palácio, os preparativos para as reuniões, jantares, solenidades e receptivos.

Gabinete do Governador

Neste local aconteciam reuniões pequenas e era onde o governador trabalhava no seu cotidiano. Aqui, já foram tomadas importantes decisões para o Estado de Sergipe por administradores públicos, cujas obras marcaram a história política de Sergipe, a exemplo dos ex-governadores Graco Cardoso, Seixas Dória, Celso de Carvalho, Lourival Batista, Luiz Garcia, Augusto Maynard, Paulo Barreto, Albano Franco, Antônio Carlos Valadares, entre outros. A cenografia utilizada aqui reproduz fielmente o espaço da década de cinquenta com a mobília original, fotos e obras de arte. Registros fotográficos de 1926 mostram o uso da mesma escrivaninha preservada atualmente, pelo então Presidente da Província, Graco Cardoso.

Sala Íntima

A ala residencial do Palácio tem na Sala Íntima o antigo local de descanso, de estudo e lazer dos Governantes que residiram no Palácio e de seus familiares. O espaço liga a área de trabalho ao principal local de repouso do imóvel: o Quarto do Governador. A mostra cenográfica apresentada neste local procura reproduzir o ambiente da década de cinquenta. Também é exposto cenograficamente, na Sala Íntima, uma televisão antiga que reproduz reportagens de momentos políticos em que o Palácio está envolvido, ao longo da história republicana do Estado de Sergipe.


Quarto do Governador

Neste local o ex-governador Seixas Dória foi preso pelas forças militares do 28º Batalhão do Exército, durante o golpe militar de 1964. Após um discurso idealista e pró-democrático, Seixas teve um dia conturbado e à noite, foi acordado e levado deste quarto para um presídio na Bahia, sendo depois, transferido para Fernando de Noronha. A cenografia desse espaço também demonstra a fé das Primeiras-Damas, através da exposição de um oratório, imagens e de um genuflexório. 

Salão de Jantar

Ambiente ligado à área residencial, era utilizado no dia-a-dia para as refeições dos governantes e seus familiares, mas também cenário de grandes jantares, a exemplo do que foi oferecido a Dom Luciano Cabral Duarte, Arcebispo de Sergipe, ou aos Presidentes da República em visita ao Estado. O Salão de Jantar possui doze pinturas realizadas durante a "Missão Italiana", em 1920, pelos artistas europeus que vieram, à época, da Bahia.
Varanda

A construção original do Palácio não tinha esse espaço. Ele foi criado como uma ampliação do Salão de Jantar, a fim de complementar o espaço em momento de grandes festas, e já passou por inúmeras reformas. Nas paredes da Varanda foram produzidas pinturas do artista plástico Eurico Luiz.

Quarto I

O Palácio mostrou-se desde cedo muito pequeno para as suas funções, dispondo de poucos espaços privativos e para a acomodação dos familiares dos Governadores. Assim, este quarto passou a ser utilizado também por familiares e, quando necessário, para hospedar autoridades em visita ao Palácio. O Presidente Castelo Branco foi um dos hóspedes mais ilustres a utilizar essas instalações, pois era praxe receber em Palácio autoridades que precisavam de maior segurança e privacidade. Os móveis deste ambiente são do século XIX, originalmente produzidos para ser o dormitório dos próprios Governadores, e neles se vê o brasão original do Estado de Sergipe.

Quarto II

Este espaço tinha a função de dormitório para os familiares dos Governantes que residiram no Palácio. A mostra atual presta uma homenagem, neste espaço, às mulheres que tiveram presença marcante na história política do Estado de Sergipe




Visitação

Acesso Restrito

Além das áreas administrativas, que são de acesso restrito a funcionários, a área que abrange a Assessoria, Secretaria, Gabinete, Sala Íntima e Quarto do Governador, incluindo a Varanda e o Salão de Jantar, por medidas de segurança e de acordo com as normas protocolares do governo, ficará fechada para visitação interna, caso o governador esteja utilizando o piso superior.
OBJETIVOS

Saber mais sobre a nossa historia, sobre a nossa cultura Sergipana, sendo ela na área da política, econômica etc.


IMPORTÂNCIA

Poder saber mais, desenvolvendo assim, o meu conhecimento sobre a Historia de Sergipe. 


A pesquisa no PALACIO DO GOVERNO, foi muito gratificante. Pois conheci mais da nossa historia, descobri um pouco sobre a vida dos governantes que por lá passaram seus mandatos.  

MEMORIAL DA VII SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS


O que foi a VII semana acadêmica de letras? E como foi?
Foi realizada na FACULDADE SÃO LUIS DE FRANÇA do dia 28/05 ao dia 01/06
A Semana Acadêmica de Letras é uma ação intelectual, no formato evento, coordenado pela Professora Vilma Quintela, como ação construtora no desenvolvimento cultural e intelectual do alunado do curso.
A percepção que margeia a contemporaneidade do clássico com o que é posto como cultural e inovador no mundo das letras, suas variantes, suas vertentes e, suas correntes é objeto de discussão nesta 7ª edição, intitulada “O Cenário das Letras na contemporaneidade”.
A semana acadêmica abre seu ciclo de palestras com os temas: “Linguagem e Poder”, proferida pelo Psicólogo Gélio Albuquerque Bezerra e “A Docência como Prática Coletiva”, proferida pelo Prof. Dr. Jorge Carvalho do Nascimento/UFS.
Nos dois ambientes é essencial a importância da linguagem oral ou por signos como elemento de interação e sociabilidade entre os homens na perspectiva da construção de entendimento daquilo que é posto como atual e moderno. Nesta direção é percebida a necessidade de escalonar todos os sujeitos e ações envolvidas nos processos de formação do homem como autor e co-autor dos próprios atos.
Linguagem e Poder são elementos pertinentes a prática docente como ação coletiva ou individual e, os modelos e os saberes adquiridos dentro e fora do espaço da escola contribuem ativamente para manutenção ou não da verticalização das ações sugestionados por este ou aquele modelo de conduta pessoal ou coletiva.
As relações interpessoais, o convívio, a conversa, a experimentação do dialogo individual ou coletivo, a intencionalidade da educação, os desafios e metas pressupostos como elementares ao mundo das falas por signos ou sons expressam desafios constantes na pratica docente e no entendimento da linguagem como objeto de mediação entre o poder e a educação presentes e atuantes nas relações dos atores sociais.


  
Com varias atividades desenvolvidas o evento foi cheio de surpresas agradáveis.
No dia 28/05 – houve a abertura do evento, e depois iniciou com a primeira palestra que foi ministrada pelo Psicólogo Gélio Albuquerque Bezerra.
Que trouxe a nós pontos importantes para nossas vidas através do seu tema, que foi LINGUAGEM E PODER .
Pontos como:
·                    A linguagem é tudo aquilo que é dito de dentro para fora.
·                    O afeto alimenta a alma. E não se compra com o dinheiro.
·                    No poder não existe o afeto. Só existe o que manda; e aquele que obedece.

Falou também sobre as relações verticais x relações horizontais.
·                    Se não admira não ama.
·                    A única condição de poder.
·                    Não é pelo verbo que transforma o homem.


Fechando assim, sua palestra com uma palavra de reflexão...

Precisamos usar a lealdade...



   
Segunda  Palestra

A pratica docente como experiência coletiva.

Pelo prof°  Dr. JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO

Abordou sobre os IV elementos da docência:

I-                 Elemento:

·                  É experiência coletiva
·                  Constituída a partir do quatro
·                  Trajetória escolar

II-              Elemento:

·                  Relações intersubjetiva.


III-           Elemento:

·                  Confrontação dos sujeitos com condições materiais da existência e do trabalho docente



IV-           Elemento:

·                  Magistério como uma tradição inventada.
·                  Experiência
·                  Conceito difundido por EDWARD    PALMER THOMPSON.
·                  Há três comentários:
·                  A experiência está situada no interior da cultura.
·                  A cultura é uma instancia de coesão social.
·                  Historiador- assume lugar privilegiado...

É  ao mesmo tempo individual e coletivo por isto o sujeito é relativamente coletivo.
·               Dos determinados da sua classe.
·               Não é possível desconsiderar a relação ...
·               Necessidades.
·               É importante atentar para as trajetórias individuais.

Ele fecha sua palestra com uma questão importante.

Os quatro elementos para um  docente:

·               Trajetória escolar;
·               Conjunto de experiência;
·               Envolve modelos formadores e saberes;
·               A identidade de cada professor, começa de fato quando um dia ele foi aluno...







No dia 29/05 a tarde.

Houve a exibição do filme CAPITU (1968), de Paulo César Saraceni, baseado no romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis;
Depois houve uma oficina de gêneros textuais com a monitora Layanne Thays dos Santos e Fernanda Figueiredo Vieira.

A noite houve uma palestra com o Prof° Dr. Luis Eduardo Meneses de Oliveira (UFS).
Seu tema ministrado foi:
“ Mito da Identidade Nacional.
Origens e objetivo da apresentação.
Plano do trabalho
Ø   Introdução
Ø   Nós  e os outros a construção da ideia de Europa.

Alguns temas abordados pelo palestrante:
Com a frase: o objetivo da teoria é “desconsertar o senso comum”.
A ideia da Europa é ideia de superioridade.


Do conceito de nação ao nacionalismo Étnico.
A mitificação da língua.
Ø    Língua e império: a ascensão dos vernáculos e a disputa entre as línguas
Ø    As línguas são impostas pela elite.
Ø    As narrativas nacionais.

Ex.: O jornal em televisão quando passa varias matérias ao mesmo tempo.

Ele fecha sua palestra com duas frases importantes.
I-      As literaturas foram criadas para ensinar.
II-   Os impasse do mito da identidade nacional.

Depois houve um sorteio de dois livros, cuja a autoria era do próprio palestrante.



No dia 30/05 a tarde – Houve a exibição do filme O CORTIÇO, (1978), de Francisco Ramalho Jr., baseado no romance homônimo de Aluisio de Azevedo (1890);
Após o filme houve uma oficina de linguística com o monitor Ariosvaldo Leal.

A noite houve uma maravilhosa palestra com o Prof° Dr. José Raimundo Galvão (UFS).
Cujo seu tema foi: “a presença do grego na língua portuguesa”.





No dia 31/05  a tarde  - Houve a exibição do filme CAPITAES DA AREIA (2011) de Cecília Amado, baseado no romance homônimo de Jorge Amado(1937);
Após isso houve também uma oficina de gêneros literários com os monitores Ellen dos Santos Oliveira e Jonatas Viana Rosa.

A noite houve o CAFÉ NORDESTINO, coordenado pelo Prof° Marcos Vinicius.
No café houve homenagens para artistas da terra como também homenagem para o professor Marcos por ser o responsável por todo aquele evento que aconteceu com a contribuição de todos. Eu mesma estava sendo uma das responsáveis pelo controle de utensílios.
Após as homenagens abriu-se as portas dá sala 04, para que as pessoas pudessem se alimentar. Tendo também um trio pé de serra para animar a festa com musica e muita dança. Teve também o sorteio dos três balaios e de três quites da mostra cultural, a qual  foi doada pelos amigos do nosso professor Marcos Vinicius.

No dia 01/06  A noite houve as 18h:30 um Sarau Poético e confraternização na sala 04.
Depois disso, aconteceu o encerramento da VII Semana acadêmica, com muita musica e alegria de todos aqueles que fizeram parti deste grande evento. E ainda recebemos o certificado por participar deste evento, nos gratificando com 40 horas na carga horária que é obrigatória para a conclusão do curso. Sendo que, quem não podia vir nos dois turnos, recebeu o certificado de 30 horas.

A  FACULDADE SÃO LUIS DE FRANÇA, está de parabéns por proporcionar este evento a todos os seus alunos...