daiane letras
quarta-feira, 13 de junho de 2012
RESUMO DOS 6 PRIMEIROS CAPITULOS DO LIVRO VERSOS SONS E RITMOS
LIVRO VERSOS SONS E RITMOS.
Digo que a poesia é um modo de ser criança—cria para onde quer.
As frases tem pernas: Os poemas convidam ao som e às imagens das palavras amigas.
Ou seja, são como organismos vivos e propõem eles próprios a chave para sua compreensão. Sua leitura envolve apelos sensoriais (os poemas convidam/ao som e às imagens) e associações entre “palavras amigas”.
Segundo Quintana, as “rimas” caminham até a “esquina do poema” e descobrem um parentesco surpreendente: são “ rimas”, pela semelhança sonora; são “desconhecidas” , porque, antes desta “esquina”, não costumavam estar juntas.
UM DISCURSO ESPECÍFICO.
Nos textos comuns, não literário, ocorre a preocupação com outra operação, tão importante quanto a primeira: a combinação. Desse modo, seleção e combinação de palavras articulam-se, criando no texto algumas pistas para o leitor.
Seleção e combinação de palavras são pautadas não apenas pelo critério da significação, mas também por outros critérios, como o rítmico, o sintático, o sonoro, o decorrente de paralelismo e jogos formais. Quando nos comunicamos, entram em jogo seis elementos: o emissor, o destinatário ou receptor, o contexto, o canal, o código e a mensagem. Conforme o elemento da comunição que se deseja enfatizar, há predomínio de uma função da linguagem. Se prevalecer o emissor, tem-se a função emotiva; se for o destinatário ou receptor, valorizava-se a função conativa ou apelativa; se o priorizado for o contexto ou referente, trata-se de função referencial; caso o mais importante seja o canal de comunicação, será a vez da função fática; caso avulte o código empregado, tem-se a função metalinguística; quando a ênfase for na própria mensagem, predomina a função poética.
UNIDADE DO POEMA
Como toda obra de arte, o poema tem uma unidade, fruto de características que lhe são próprias. Igualmente, será preciso considerar o poema em função das condições de produção: quem o escreveu? Quando? Com qual finalidade? Dirigido a qual interlocutor? A leitura que fazemos hoje é a mesma ou se alterou? Na etapa final da interpretação, é preciso que o leitor leve em conta a unidade do poema, assim como as relações entre entre texto e contexto.
NÃO HÁ RECEITAS
Cabe ao leitor ler, reler, analisar e interpretar. Mas, de certo modo, é possível pensar em “técnicas” de analise que seriam uma espécie de apoio para a leitura do poema.
A interpretação dificilmente será a palavra final, se for feita por uma só pessoa. O texto literário talvez seja aquele que mais se aproxima do sentido etimológico da palavra “ texto”: entrelaçamento, tecido. Como “ tecido de palavras”, o poema pode sugerir múltiplos sentidos, dependendo de como se perceba o entrelaçamento dos fios que o organizam. Ou seja: geralmente, ele permite mais de uma interpretação. Dada a plurissignificação inerente ao poema, a soma das varias interpretações seria o ideal.
2° CAPITULO
O RITMO DO POEMA
NO COMPASSO DA VIDA
O ritmo aparece também na produção artística do homem. Como o ritmo faz parte da vida de qualquer pessoa, sua presença no tecido do poema pode ser facilmente percebida por um leitor atento, que é, ao mesmo tempo, um ouvinte.
O RITMO COMO CRIAÇÃO DO POETA
O ritmo é formado pela sucessão, no verso, de unidades rítmicas resultantes da alternância entre silabas acentuadas ( fortes) e não-acentuadas (fracas); ou entre sílabas constituídas por vogais longas e breves. Cada verso ocupa uma linha, marcada por um ritmo especifico. Um conjunto de versos compõe a estrofe, dentro da qual pode surgir outro postulado métrico: a rima, ou seja, a semelhaça sonora no final de diferentes versos.
A métrica é, de certo modo, exterior ao poema. Ao compor, o poeta decide se vai, ou não, obedecer às leis métricas que seriam um suporte ou ponto de apoio.
O ritmo pode decorrer da métrica, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta. Ele pode resultar ainda de uma serie de efeitos sonoros ou jogo de repetições. O poema reúne o conjunto de recursos que o poeta escolhe e organiza dentro do seu texto. Cada combinação de recursos acarreta um novo efeito. Pro isso cada poema cria um novo ritmo. O objetivo é que se passe a ler o poema com os olhos e os ouvidos, isto é, como uma organização visual e sonora. O leitor comum perceberá o ritmo poético isolado do significado, enquanto o leitor atento, treinado a ouvir, poderá captar no poema o ritmo e o significado como uma unidade indissolúvel.
3° CAPITULO
CADA ÉPOCA TEM SEU RITMO
Escandir significa dividir o verso em sílabas poéticas.
ASSIMETRIA
A partir das primeiras décadas do XX, o ritmo dos poemas começa a ser cada vez mais solto e distanciado das regras da métrica tradicional. O ritmo liberado do poema refletem o novo modo de vida do século XX. Nos dois casos, o ritmo faz parte de uma concepção de arte, de uma visão de mundo. Não há um ritmo melhor, outro pior; apenas ritmos diferentes, cada um traduzindo um modo de ver o mundo e de viver.
4° CAPITULO
A MARCAÇÃO LATINA
Para metrificar ou “medir” versos existe mais de um tipo de versificação. Entre os latinos e os gregos da antiguidade clássica havia o sistema quantitativo: considera-se a alternância entre sílabas longas e sílabas breves. De acordo com a distribuição das sílabas longas e das breves, o poeta compunha diferentes segmentos de versos, chamados pés.
Com o passar do tempo, em vez de duração, ou seja, alternância entre longas e breves, passou-se ao critério de intensidade, isto é, à alternância entre sílabas acentuadas e não acentuadas. Em português, nosso sistema é o da contagem de sílabas métricas, ou seja, o sistema silábico-acentual. Conta-se o numero de sílabas dos versos; em seguida, localizam-se as sílabas fortes, tônicas ou acentuadas em cada verso.
Certas épocas são rígidas, impondo regras de composição. Outras são menos rigorosas, permitindo ao escritor a liberdade de compor com certa independência em relação a regras.
CONTANDO AS SÍLABAS MÉTRICAS
A organização do poema em versos agrupadas em estrofes faz o ritmo saltar aos olhos do leitor. A rima, quando presente,acentua essa impressão. No entanto, é a cadencia do verso lido em voz alta que realmente indica a alternância de sílabas fortes e fracas. São as regras de versificação ou de metrificação que estabelecem onde deve cair o acento Tonico em cada tipo de verso.
5° CAPITULO
VERSOS REGULARES
VERSOS BRANCOS
Quando os versos obedecem às regras métricas de versificação ou acentuação, mas não apresentam rimas, chamam-se versos brancos.
VERSOS LIVRES
Os versos livres não obedecem a nenhuma regra preestabelecida quanto ao metro, à posição das sílabas fortes, nem à presença ou regularidade de rimas. Esse tipo de verso, típico do Modernismo, vem sendo muito usado a partir da segunda década do século XX. O verso livre é muito mais difícil que o regular, embora possa dar a impressão contrária.
Uma observação importante: a diferença entre os tipos de verso é somente de estrutura, não de qualidade. Há belos poemas em versos livres. O modo de compor traduz a visão de mundo de uma certa época. Muda o modo de vida, mudam as formas artísticas. Cada poeta escolhe o ritmo que julgar adequado ao tema que vai tratar. O leitor deve buscar integrar o ritmo, seja ele qual for, aos demais aspectos estruturadores do poema.
6° CAPITULO
ESTROFES
DISTICOS, TERCETOS...
estrofe é um conjunto de versos. Uma linha em branco vem antes, e outra depois da estrofe, separando-a das demais partes do poema e marcado a sua unidade. Há estrofes de diferentes tamanhos. De um só verso, de dois , de três ou maiores. São frequentes os poemas que mesclam mais de um tipo de estrofe.
REFRÃO
O refrão facilita a memorização nas canções, tendo um papel rítmico importante em todas as épocas.
QUADRINHA
É o poema de quatro versos que, geralmente desenvolve um conceito relativo à filosofia popular.
VISITA AO MUSEU OLÍPIO CAMPOS
APRESENTAÇÃO
Visitação
Acesso Restrito
História
Quem conhece Sergipe certamente já ouviu falar da
importância histórica, política e cultural do Palácio Olímpio Campos - um dos
mais importantes patrimônios do estado. Idealizado na época do Brasil Império,
inicialmente, pelo então Presidente de Sergipe, Dr. Salvador Correia de Sá, em
1856, o “Palácio Provincial” seria criado para funcionar como sede do Governo
do Estado e residência do governador na capital sergipana, tendo em vista que a mesma já havia sido transferida de São
Cristóvão para Aracaju. Este projeto, de autoria dos engenheiros Francisco
Pereira da Silva e Sebastião Pirro, não foi aprovado naquela época e,
posteriormente, em outras gestões, foram apresentadas novas propostas para a
construção do Palácio, mas que também não obtiveram êxito.
Na presidência do Dr. Manuel da Cunha Galvão foi
elaborado um novo projeto, também de autoria de Francisco Pereira da Silva, que
foi, finalmente, aprovado pelo Governo Imperial. Este projeto sofreu alterações
com a construção de um pavimento superior, tornando-se mais adequado às
necessidades funcionais da sede do Governo Provincial. No pavimento térreo
funcionariam as Secretarias de Governo e no pavimento superior, a sala de
despachos e a residência do governador. Essas obras foram iniciadas em 1859 e
concluídas em 1863, na presidência do Dr. Joaquim de Mendonça.
Somente em 12 de julho de 1954, através da Lei nº
575, no governo de Arnaldo Garcez, o casarão foi denominado “Palácio Olímpio Campos”, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote
Monsenhor Olympio de Souza Campos, cuja personalidade política ganhou destaque
em todo território nacional, especialmente como deputado federal, presidente do
estado e senador, até meados de 1906 – ano do seu falecimento. Mais de cento e
vinte anos após a sua inauguração, em 1985, o Palácio Olímpio Campos foi
tombado, através do decreto nº 6.818 de 28 de janeiro, por ser um dos mais
significativos monumentos da arquitetura oficial e importante referencial da
história política e da cultura sergipanas.
Com seu estilo eclético, de influência neoclássica,
o Palácio teve originalmente todas as suas paredes construídas em pedra e cal
(da Cotinguiba) e com vigamento de madeira de lei e piso de largas tábuas de
Jequitibá e outras madeiras, no pavimento superior. No início do século XX, o
Palácio sofreu uma grande reforma, sob as referências do ecletismo europeu, que
alterou significativamente sua fachada e seu interior.
Realizada por uma equipe de artistas italianos, que
naquela época encontrava-se na Bahia - Belando Bellandi (arquiteto e escultor);
Orestes Cercelli (arquiteto e pintor); Bruno Cercelli (pintor); Orestes Gatti
(escultor, fundidor e pintor); Fiori (fundidor); Frederico Gentil (que
trabalhava em serviços de assentamento); e Pascoal del Chirico (escultor
responsável pelas esculturas da platibanda) - essa reforma foi iniciada no
governo do General Oliveira Valadão e concluída na gestão do Marechal Pereira
Lobo, em 1920, época da comemoração do 1º Centenário de Emancipação Política de
Sergipe.
Como todo edifício de caráter monumental, o Palácio
Olímpio Campos recebeu platibanda em toda a sua extensão e na fachada
principal, três frontões e decoração externa com estátuas. Internamente,
destacavam-se o trabalho de relevo em estuque com pintura decorativa nos salões
principais e a escadaria principal, revestida em mármore, com gradil em ferro e
bronze, e decorada com esculturas que representam a figura mitológica do
Deus Netuno. Após essa grande reforma, o casarão já passou por pequenas adequações
internas, sobretudo no pavimento térreo.
Histórico e Informações
O Palácio Olímpio Campos já sofreu diversas
intervenções físicas, com o objetivo de preservar sua identidade visual. Em
2007, a atual gestão do Governo de Sergipe desenvolveu um projeto
arquitetônico, visando resgatar a identidade histórica do Palácio e dar nova
funcionalidade às suas áreas administrativas. Nesta ocasião, também foi
iniciado um amplo processo de recuperação do imóvel, contemplando uma reforma
civil das áreas internas; a restauração da estrutura física e dos elementos artísticos presentes no
casarão; a restauração dos bens móveis do Olímpio Campos; e a reforma da
fachada do Palácio.
Essa iniciativa surgiu após um estudo técnico,
realizado pela arquiteta Arabela Alves Rollemberg Mendonça, com o objetivo de
avaliar o estado de degradação do edifício e de conservação dos seus materiais
e de sua estrutura. Esta análise apontou problemas ligados à falta de
conservação preventiva ou da mínima manutenção, que estavam gerando instabilidade
no conjunto. Segundo a arquiteta, "Com o desgaste do revestimento
ornamental e o aparecimento de fissuras, a umidade que penetrou gradativamente
foi oxidando os elementos de fixação e de confecção dos adornos em ferro, que
expandidos, provocaram fissuras e desprendimentos, permitindo cada vez mais a
penetração da umidade e alimentando o ciclo do processo de degradação da
matéria original.
Outros vários fatores contribuíram para a
degradação do edifício, como o crescimento de vegetação nas fachadas,
interferências construtivas sofridas ao longo do tempo, modificações do
diagrama do telhado e a introdução de materiais novos incompatíveis com os
existentes. Além disso, o centro da cidade de Aracaju, onde se localiza o
monumento, tem grande volume de trânsito, inclusive de veículos pesados, que
poluem e provocam trepidações, acelerando o processo de degradação".
O novo projeto prevê, além da funcionalidade
do processo de reforma e restauração do Olímpio Campos, higienização,
reinstalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, climatização, limpeza,
instalação de extintores de incêndio e de rede de Internet, desumificação,
dessalinização, dentre outros trabalhos necessários para uma verdadeira
recuperação e revitalização do Palácio. Orientado pelos princípios da
autenticidade, reversibilidade e compatibilidade entre matérias e a utilização
de técnicas apropriadas, o atual governo está preservando a originalidade da
obra e da memória sergipana, possibilitando o acesso público a esse monumento e
à sua valiosa história política e cultural. Desta forma, com a reinauguração do
Palácio Olímpio Campos, prevista para o início de 2010, o Governo de Sergipe
irá devolver à população um importante patrimônio, que deixará de representar
apenas a sede da política estadual para se transformar no maior símbolo do
poder democrático de Sergipe: a casa do povo.
Circuito de Visitação
O circuito iniciará pelo pavimento inferior a
partir do hall, e da recepção onde o visitante fará todos os trâmites para
iniciar a visitação que será acompanhada por um monitor, quando solicitado, ou
individualmente, e seguirá um roteiro histórico e didático. A mostra do
pavimento térreo tem como objetivo mostrar o período de transição entre o
Império e a República destacando momentos importantes desses períodos para o
povo sergipano e para o Estado. Já, no pavimento superior o visitante terá a
oportunidade de conhecer as áreas monitoradas que compõem o Palácio do Governo,
a exemplo do gabinete do governador, salão nobre e dos espaços que já serviram
como residência de governadores sergipanos e de seus familiares.
O Palácio também possui áreas de acesso livre além
de áreas administrativas, de acesso restrito aos funcionários, a exemplo
do Setor de Segurança, Reserva Técnica, Manutenção e Limpeza e
Cozinha.
PAVIMENTO TÉRREO
Hall de Entrada
O hall de entrada do Palácio Olímpio Campos abriga dois importantes painéis encomendados durante o Governo Leandro Maciel (1955-1959) e desenvolvidos na década de sessenta, no Governo de Luiz Garcia, pelo artista plástico sergipano Jordão de Oliveira. As imagens retratam elementos da base econômica de desenvolvimento do Estado - do lado esquerdo, as atividades mais antigas como o ciclo da monocultura canavieira e a criação de gado. Do lado direito, atividades historicamente mais recentes, como a cultura do coco e da produção do sal. A escadaria, que demonstra a suntuosidade da obra arquitetônica do Palácio, é ladeada por quatro esculturas de autoria do artista italiano Gatti em bronze, sobre o corrimão, que representam os limites do Estado.
O hall de entrada do Palácio Olímpio Campos abriga dois importantes painéis encomendados durante o Governo Leandro Maciel (1955-1959) e desenvolvidos na década de sessenta, no Governo de Luiz Garcia, pelo artista plástico sergipano Jordão de Oliveira. As imagens retratam elementos da base econômica de desenvolvimento do Estado - do lado esquerdo, as atividades mais antigas como o ciclo da monocultura canavieira e a criação de gado. Do lado direito, atividades historicamente mais recentes, como a cultura do coco e da produção do sal. A escadaria, que demonstra a suntuosidade da obra arquitetônica do Palácio, é ladeada por quatro esculturas de autoria do artista italiano Gatti em bronze, sobre o corrimão, que representam os limites do Estado.
Espaço Província
Este ambiente apresenta os principais elementos que
marcaram o período imperial em Sergipe, por meio da exposição de
mobiliário, insígnios, documentos históricos e símbolos cívicos. Neste
ambiente, há também a relação dos Presidentes de Província de 1820 até 1889,
quando se proclamou a República.
Galeria dos Governantes Republicanos
Esse espaço expõe através de fotografias, os governantes de Sergipe, de 1889 até os dias atuais. Neste local, são apresentados também os principais símbolos cívicos republicanos do estado.
Esse espaço expõe através de fotografias, os governantes de Sergipe, de 1889 até os dias atuais. Neste local, são apresentados também os principais símbolos cívicos republicanos do estado.
Espaço Olímpio Campos
O Espaço Olímpio Campos conta a história do Palácio
a partir do surgimento de Aracaju como Capital do Estado e da necessidade de se
ter um prédio específico para os governantes da Província e depois, do Estado.
Espaço Fausto e Olímpio
Um dos momentos mais marcantes da política
sergipana foi o da disputa política entre duas grandes lideranças: Fausto
Cardoso e Olímpio Campos. Mentores de uma divergência ideológica, entre o
liberalismo e o conservadorismo, Fausto e Olímpio tiveram suas histórias
marcadas por lutas e aspirações que culminaram no assassinato dos dois líderes.
O fato, ainda que trágico, serviu para exaltar e fixar preceitos de
independência e liberdade em todo o Brasil e, como uma importante herança, às
novas gerações de Sergipe.
Sala Cidade de Aracaju
O nascimento de Aracaju foi um desafio para as
autoridades que conceberam e realizaram essa mudança. Do ponto de vista
geográfico, a área escolhida pelo Presidente da Província, Inácio Joaquim
Barbosa, estava localizada em uma região pantanosa, com muitos mangues e
lençóis de água. Planejada, originalmente, por Sebastião José Basílio Pirro,
seguindo um plano de tabuleiro de xadrez, suas ruas, casas e edificações
públicas suplantaram pântanos, braços de rio e areais. Foi nesse ambiente que
se desenvolveu a vida urbana da capital e onde surgiram, no séc. XIX, seus
primeiros grandes conjuntos arquitetônicos. Para homenagear a capital
sergipana, esta sala mostra registros fotográficos da sua evolução urbana e uma
maquete, doada pela Prefeitura Municipal de Aracaju, que projeta o desenho
da capital entre as década de 20 e 40.
Galeria de Arte
Riqueza de história e riqueza de cultura. O acervo
artístico do Palácio-Museu Olímpio Campos é um dos maiores do nosso estado. Na
Galeria de Arte, os visitantes vão se encantar com obras variadas, de temas e
gêneros diversos, criadas por artistas plásticos renomados, a exemplo dos
sergipanos Horácio Hora, J. Inácio, Leonardo Alencar, Jordão de Oliveira,
Florival Santos, Jenner Augusto e Oséas Santos.
PAVIMENTO SUPERIOR
Sala de Espera
Sala de Espera
A construção do Palácio tinha inicialmente uma
divisão bem definida: o pavimento térreo serviria para as ações administrativas
e o pavimento superior para a residência e espaços privativos dos Governantes.
A divisão inicial mostrou-se logo superada e vários ambientes mudaram de
destinação ao longo do tempo. Este ambiente já foi utilizado como Sala de
Espera de visitantes, que eram recebidos em audiências pelos Governadores. A
exposição é feita com peças de mobiliário, obras de arte e cristais.
Sala de Reunião
Até 1995, quando o Palácio Olímpio Campos ainda era
a sede do Governo, os governadores realizavam nesta sala as reuniões mais
importantes. A exemplo de Lourival Batista e Luiz Garcia, muitos governadores
assinaram aqui atos importantes, como a construção do Estádio de Futebol
Lourival Batista, da Maternidade Hildete Falcão, do Hotel Palace, da Estação
Rodoviária Luiz Garcia e da criação do Banese, dentre outros. No Governo de
Paulo Barreto, esta sala foi cenário da autorização de construção da Biblioteca
Pública Epifânio Dórea, a ala infantil do Hospital São José, entre vários
outros atos de relevo público. A exposição nesta sala é composta por mobiliário
de época e objetos que pertenceram a governadores, a exemplo de Paulo Barreto.
Salão de Recepção
A vida governamental é sempre marcada pelas
atividades protocolares, que exigem solenidades importantes para a vida social.
Neste salão, aconteceram as posses dos ex-governadores Lourival Batista, Seixas
Dória e Luiz Garcia, e reuniões sociais com a presença de visitantes ilustres,
como o próprio Presidente Castelo Branco. A sacada também foi usada diversas
vezes para discursos públicos e importantes pronunciamentos em momentos
solenes.
Salão Nobre
Originalmente, este salão era utilizado para
receber as mais importantes autoridades, com todos os requintes de sofisticação
que marcavam o protocolo do Poder Público. Por aqui, já passaram diversos Presidentes
da República, Embaixadores e cônsules. Também no Salão Nobre se realizavam
solenidades de condecoração de personalidades, sobretudo as da Ordem do Mérito
Aperipê.
Assessoria do Governador
O dinamismo da ciência política não poderia ser contado
sem a presença dos assessores da política, que além de auxiliar, possibilitaram
a preservação e o resgate de registros fotográficos e documentais de muitos
atos de governo. Este ambiente, durante muitos anos, serviu como gabinete de
trabalho desses assessores.
Secretaria do Governador
A secretária do Governador era a pessoa mais
próxima às atividades particulares e profissionais do Governador e que
organizava, neste Palácio, os preparativos para as reuniões, jantares,
solenidades e receptivos.
Gabinete do Governador
Neste local aconteciam reuniões pequenas e era onde
o governador trabalhava no seu cotidiano. Aqui, já foram tomadas importantes
decisões para o Estado de Sergipe por administradores públicos, cujas obras
marcaram a história política de Sergipe, a exemplo dos ex-governadores Graco
Cardoso, Seixas Dória, Celso de Carvalho, Lourival Batista, Luiz Garcia,
Augusto Maynard, Paulo Barreto, Albano Franco, Antônio Carlos Valadares, entre
outros. A cenografia utilizada aqui reproduz fielmente o espaço da década de cinquenta
com a mobília original, fotos e obras de arte. Registros fotográficos de 1926
mostram o uso da mesma escrivaninha preservada atualmente, pelo então
Presidente da Província, Graco Cardoso.
Sala Íntima
A ala residencial do Palácio tem na Sala Íntima o
antigo local de descanso, de estudo e lazer dos Governantes que residiram no
Palácio e de seus familiares. O espaço liga a área de trabalho ao principal
local de repouso do imóvel: o Quarto do Governador. A mostra cenográfica
apresentada neste local procura reproduzir o ambiente da década de
cinquenta. Também é exposto cenograficamente, na Sala Íntima, uma televisão
antiga que reproduz reportagens de momentos políticos em que o Palácio está
envolvido, ao longo da história republicana do Estado de Sergipe.
Quarto do Governador
Neste local o ex-governador Seixas Dória foi preso
pelas forças militares do 28º Batalhão do Exército, durante o golpe militar de
1964. Após um discurso idealista e pró-democrático, Seixas teve um dia conturbado
e à noite, foi acordado e levado deste quarto para um presídio na Bahia, sendo
depois, transferido para Fernando de Noronha. A cenografia desse espaço também
demonstra a fé das Primeiras-Damas, através da exposição de um oratório,
imagens e de um genuflexório.
Salão de Jantar
Ambiente ligado à área residencial, era utilizado
no dia-a-dia para as refeições dos governantes e seus familiares, mas também
cenário de grandes jantares, a exemplo do que foi oferecido a Dom Luciano
Cabral Duarte, Arcebispo de Sergipe, ou aos Presidentes da República em visita
ao Estado. O Salão de Jantar possui doze pinturas realizadas durante a
"Missão Italiana", em 1920, pelos artistas europeus que vieram, à
época, da Bahia.
Varanda
A construção original do Palácio não tinha esse
espaço. Ele foi criado como uma ampliação do Salão de Jantar, a fim de
complementar o espaço em momento de grandes festas, e já passou por inúmeras
reformas. Nas paredes da Varanda foram produzidas pinturas do artista plástico
Eurico Luiz.
Quarto I
O Palácio mostrou-se desde cedo muito pequeno para
as suas funções, dispondo de poucos espaços privativos e para a acomodação dos
familiares dos Governadores. Assim, este quarto passou a ser utilizado também
por familiares e, quando necessário, para hospedar autoridades em visita ao
Palácio. O Presidente Castelo Branco foi um dos hóspedes mais ilustres a
utilizar essas instalações, pois era praxe receber em Palácio autoridades que
precisavam de maior segurança e privacidade. Os móveis deste ambiente são do
século XIX, originalmente produzidos para ser o dormitório dos próprios
Governadores, e neles se vê o brasão original do Estado de Sergipe.
Quarto II
Este espaço tinha a função de dormitório para os
familiares dos Governantes que residiram no Palácio. A mostra atual presta uma
homenagem, neste espaço, às mulheres que tiveram presença marcante na história
política do Estado de Sergipe
Visitação
Acesso Restrito
Além das áreas administrativas, que são de acesso
restrito a funcionários, a área que abrange a Assessoria, Secretaria, Gabinete,
Sala Íntima e Quarto do Governador, incluindo a Varanda e o Salão de Jantar,
por medidas de segurança e de acordo com as normas protocolares do
governo, ficará fechada para visitação interna, caso o governador esteja
utilizando o piso superior.
OBJETIVOS
Saber mais sobre a nossa
historia, sobre a nossa cultura Sergipana, sendo ela na área da política,
econômica etc.
IMPORTÂNCIA
Poder saber mais, desenvolvendo
assim, o meu conhecimento sobre a Historia de Sergipe.
A pesquisa no PALACIO DO
GOVERNO, foi muito gratificante. Pois conheci mais da nossa historia, descobri
um pouco sobre a vida dos governantes que por lá passaram seus mandatos.
MEMORIAL DA VII SEMANA ACADÊMICA DE LETRAS
O
que foi a VII semana acadêmica de letras? E como foi?
Foi realizada na FACULDADE SÃO LUIS DE FRANÇA do dia
28/05 ao dia 01/06
A Semana Acadêmica de Letras é uma ação intelectual,
no formato evento, coordenado pela Professora Vilma Quintela, como ação construtora
no desenvolvimento cultural e intelectual do alunado do curso.
A percepção que margeia a contemporaneidade do
clássico com o que é posto como cultural e inovador no mundo das letras, suas
variantes, suas vertentes e, suas correntes é objeto de discussão nesta 7ª
edição, intitulada “O Cenário das Letras na contemporaneidade”.
A semana acadêmica abre seu ciclo de palestras com os
temas: “Linguagem e Poder”, proferida pelo Psicólogo Gélio Albuquerque Bezerra
e “A Docência como Prática Coletiva”, proferida pelo Prof. Dr. Jorge Carvalho
do Nascimento/UFS.
Nos dois ambientes é essencial a importância da
linguagem oral ou por signos como elemento de interação e sociabilidade entre
os homens na perspectiva da construção de entendimento daquilo que é posto como
atual e moderno. Nesta direção é percebida a necessidade de escalonar todos os
sujeitos e ações envolvidas nos processos de formação do homem como autor e
co-autor dos próprios atos.
Linguagem e Poder são elementos pertinentes a prática
docente como ação coletiva ou individual e, os modelos e os saberes adquiridos
dentro e fora do espaço da escola contribuem ativamente para manutenção ou não
da verticalização das ações sugestionados por este ou aquele modelo de conduta
pessoal ou coletiva.
As relações interpessoais, o convívio, a conversa, a
experimentação do dialogo individual ou coletivo, a intencionalidade da
educação, os desafios e metas pressupostos como elementares ao mundo das falas
por signos ou sons expressam desafios constantes na pratica docente e no
entendimento da linguagem como objeto de mediação entre o poder e a educação
presentes e atuantes nas relações dos atores sociais.
Com varias atividades desenvolvidas o
evento foi cheio de surpresas agradáveis.
No dia 28/05 – houve a abertura do
evento, e depois iniciou com a primeira palestra que foi ministrada pelo
Psicólogo Gélio Albuquerque Bezerra.
Que trouxe a nós pontos importantes
para nossas vidas através do seu tema, que foi LINGUAGEM E PODER .
Pontos como:
·
A linguagem é tudo aquilo
que é dito de dentro para fora.
·
O afeto alimenta a alma.
E não se compra com o dinheiro.
·
No poder não existe o
afeto. Só existe o que manda; e aquele que obedece.
Falou também sobre as relações
verticais x relações horizontais.
·
Se não admira não ama.
·
A única condição de
poder.
·
Não é pelo verbo que
transforma o homem.
Fechando assim, sua
palestra com uma palavra de reflexão...
Precisamos usar a
lealdade...
Segunda Palestra
A pratica docente como
experiência coletiva.
Pelo prof° Dr. JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO
Abordou sobre os IV
elementos da docência:
I-
Elemento:
·
É experiência coletiva
·
Constituída a partir do
quatro
·
Trajetória escolar
II-
Elemento:
·
Relações intersubjetiva.
III-
Elemento:
·
Confrontação dos
sujeitos com condições materiais da existência e do trabalho docente
IV-
Elemento:
·
Magistério como uma
tradição inventada.
·
Experiência
·
Conceito difundido por
EDWARD PALMER THOMPSON.
·
Há três comentários:
·
A experiência está situada
no interior da cultura.
·
A cultura é uma
instancia de coesão social.
·
Historiador- assume
lugar privilegiado...
É
ao mesmo tempo individual e coletivo por isto o sujeito é relativamente
coletivo.
·
Dos determinados da sua
classe.
·
Não é possível desconsiderar
a relação ...
·
Necessidades.
·
É importante atentar
para as trajetórias individuais.
Ele fecha sua palestra com uma questão importante.
Os quatro elementos para um
docente:
·
Trajetória escolar;
·
Conjunto de experiência;
·
Envolve modelos
formadores e saberes;
·
A identidade de cada
professor, começa de fato quando um dia ele foi aluno...
No dia 29/05 a tarde.
Houve a exibição do filme CAPITU
(1968), de Paulo César Saraceni, baseado no romance Dom Casmurro (1899), de
Machado de Assis;
Depois houve uma oficina de gêneros
textuais com a monitora Layanne Thays dos Santos e Fernanda Figueiredo Vieira.
A noite houve uma palestra com o Prof°
Dr. Luis Eduardo Meneses de Oliveira (UFS).
Seu tema ministrado foi:
“ Mito da Identidade Nacional.
Origens e objetivo da apresentação.
Plano do trabalho
Ø
Introdução
Ø
Nós e os outros a construção da ideia de Europa.
Alguns temas abordados pelo
palestrante:
Com a frase: o objetivo da teoria é
“desconsertar o senso comum”.
A ideia da Europa é ideia de superioridade.
Do conceito de nação ao nacionalismo
Étnico.
A mitificação da língua.
Ø
Língua e império: a
ascensão dos vernáculos e a disputa entre as línguas
Ø
As línguas são impostas
pela elite.
Ø
As narrativas nacionais.
Ex.: O jornal em televisão quando passa
varias matérias ao mesmo tempo.
Ele fecha sua palestra com duas frases
importantes.
I-
As literaturas foram
criadas para ensinar.
II- Os impasse do mito da identidade nacional.
Depois houve um sorteio de dois
livros, cuja a autoria era do próprio palestrante.
No dia 30/05 a tarde – Houve a
exibição do filme O CORTIÇO, (1978), de Francisco Ramalho Jr., baseado no
romance homônimo de Aluisio de Azevedo (1890);
Após o filme houve uma oficina de
linguística com o monitor Ariosvaldo Leal.
A noite houve uma maravilhosa palestra
com o Prof° Dr. José Raimundo Galvão (UFS).
Cujo seu tema foi: “a presença do
grego na língua portuguesa”.
No dia 31/05 a tarde
- Houve a exibição do filme CAPITAES DA AREIA (2011) de Cecília Amado,
baseado no romance homônimo de Jorge Amado(1937);
Após isso houve também uma oficina de
gêneros literários com os monitores Ellen dos Santos Oliveira e Jonatas Viana
Rosa.
A noite houve o CAFÉ NORDESTINO,
coordenado pelo Prof° Marcos Vinicius.
No café houve homenagens para artistas
da terra como também homenagem para o professor Marcos por ser o responsável
por todo aquele evento que aconteceu com a contribuição de todos. Eu mesma
estava sendo uma das responsáveis pelo controle de utensílios.
Após as homenagens abriu-se as portas
dá sala 04, para que as pessoas pudessem se alimentar. Tendo também um trio pé
de serra para animar a festa com musica e muita dança. Teve também o sorteio
dos três balaios e de três quites da mostra cultural, a qual foi doada pelos amigos do nosso professor
Marcos Vinicius.
No dia 01/06 A noite houve as 18h:30 um Sarau Poético e
confraternização na sala 04.
Depois disso, aconteceu o encerramento
da VII Semana acadêmica, com muita musica e alegria de todos aqueles que
fizeram parti deste grande evento. E ainda recebemos o certificado por
participar deste evento, nos gratificando com 40 horas na carga horária que é
obrigatória para a conclusão do curso. Sendo que, quem não podia vir nos dois
turnos, recebeu o certificado de 30 horas.
A
FACULDADE SÃO LUIS DE FRANÇA, está de parabéns por proporcionar este
evento a todos os seus alunos...
Assinar:
Postagens (Atom)